Quem tem aquela sensação de já acordar cansado pode sofrer de um distúrbio que ainda é pouco falado por aqui: a apneia do sono. Existem diferentes estágios da apneia, mas o que caracteriza esse problema são intervalos em que a pessoa para de respirar durante a noite.
Esses intervalos sem respiração costumam acontecer diversas vezes e é comum que as pessoas nem saibam que sofrem do distúrbio, mesmo sendo um problema bastante comum entre os brasileiros.
Mas, uma vez descoberto o problema, você não precisa se preocupar, pois há tratamento. Neste post, vamos dar algumas informações fundamentais sobre a apneia do sono e também sobre os tratamentos mais recomendados. Confira!
O que causa a apneia do sono?
A apneia do sono se caracteriza pela desorganização dos movimentos respiratórios. Isso quer dizer que, durante a noite, ocorre uma obstrução total ou parcial das vias aéreas, impedindo que o ar chegue até os pulmões.
Existem dois tipos principais de ocorrência do distúrbio:
Apneia obstrutiva do sono
Os músculos da garganta relaxam, fazendo com que as vias respiratórias se fechem. Por causa da falta de ar, a pessoa acorda diversas vezes durante a noite. Além disso, o problema pode provocar roncos ou até mesmo um som que lembra um sufocamento. A apneia obstrutiva do sono pode ser causada por diversos fatores, como obesidade, alterações craniofaciais e aumento das amídalas.
Apneia do sono central
Esse é um tipo menos usual e ocorre quando os músculos da respiração não recebem os comandos do cérebro para que eles se movimentem. A apneia central tem como causa mais comum a insuficiência cardíaca, mas também pode ser uma consequência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Como identificar a apneia do sono?
Como a apneia afeta diretamente o sono, seus principais sintomas estão relacionados às famosas noites de sono mal dormidas, como:
- cansaço durante o dia;
- insônia;
- dor de cabeça;
- irritabilidade;
- roncos;
- sono inconstante durante a noite.
Esses sintomas são comuns também a outros problemas de saúde que interferem na qualidade do sono, como estresse e ansiedade. Por isso, o diagnóstico preciso da apneia necessita de exames médicos específicos. O principal deles é a polissonografia noturna, realizada por especialistas em distúrbios do sono.
O exame consiste em deixar o paciente dormindo em uma clínica, enquanto é monitorado por aparelhos. A polissonografia permite a observação da atividade cerebral, dos batimentos cardíacos e outros fatores. Ao final, é gerado um relatório que informa se a pessoa passa períodos com falta de oxigenação durante a noite.
Como tratar a apneia?
Quando a apneia é diagnosticada, é necessário escolher o tratamento mais indicado para cada caso. A ideia é possibilitar o bom funcionamento das vias respiratórias. Por isso, uma das indicações mais comuns é o uso de uma máscara conectada a um compressor, que libera um ar forte o suficiente para passar pelas vias e chegar ao pulmão.
Outra opção para casos mais simples é o uso de aparelhos odontológicos, que deixam a mandíbula bem posicionada, favorecendo a entrada de ar. Para outros distúrbios, a intervenção cirúrgica pode ser recomendada, como a remoção das amígdalas e cirurgias no nariz e nas cavidades ósseas.
E, então, gostou de saber um pouco mais sobre a apneia do sono? Se você se interessa por assuntos relacionados à saúde e à qualidade do sono, confira este post sobre a sonoterapia!
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